Quando começamos a nos encantar pelo mundo mineral a primeira pedra que escolhemos, na grande maioria das vezes, é algum tipo de cristal de quartzo. Na realidade muitas pessoas associam o nome cristal apenas aos cristais de quartzo, o que está equivocado.
Dentro do estudo energético dos cristais não existe como não se fascinar por esta linda família de cristais, principalmente quando tomamos nosso tempo para apreciar as sutilezas contidas dentro de cada pedra, seus contornos, seus "jardins", e sua pureza nos fazem literalmente viajar em mundo cristalino repleto de luz e harmonia.
Os cristais de quartzo, para mim, são grandes mestres que se apresentam de diferentes formas, trazendo com cada uma delas uma característica energética distinta, e cada uma delas possui dentro de si a capacidade de nos ajudar em algum aspecto de nossa vida. Tais formas são estudadas dentro do que chamamos "Cristais Mestres" que é uma área dentro da cristaloterapia que estuda a característica energética dos cristais de quartzo de acordo com suas características físicas, tais com número de arestas de uma face, formação mais alongada ou achatada (laser e tabular), ou mesmo as inclusões de outro minerais dentro das pontas de quartzo. Este estudo é fascinante e nos mostra como essa família é super completa e vai a cada dia nos mostrando novos formatos e características energéticas cada vez mais fascinantes.
Outro aspecto que deve ser mencionado a respeito dos cristais de quartzo é sua grande variedade de aplicações dentro das terapias complementares, isso se dá por ele ser chamado de o "clínico geral" dos cristais, ou seja, ele pode ser usado para praticamente qualquer patologia que apareça, e também pode ser usado em conjunto com qualquer outra técnica complementar pois sua natureza amplificadora irá potencializa ainda mais a energia trabalha com alguma outra técnica de cura. Lógico que devemos usá-los com cautela e sempre pedindo ajuda de algum profissional que entenda do assunto para que a energia do cristal possa ser trabalha adequadamente, sendo direcionada para o propósito do trabalho e assim não corremos o risco de nos equivocar em algum uso indevido dos cristais. Não quero assustar ninguém com essa colocação, porém vejo muitas pessoas utilizando apenas sua "intuição" para trabalhar com as pedras e muitas vezes não tendo bons resultados, assim o estudo aprofundado do mecanismo de atuação dos cristais poderia ser de grande valia para que os profissionais que se afinem com a técnica possam trabalhar com maior propriedade com os cristais e com isso obter melhores resultados.
E para encerrar esse pequeno texto, gostaria de mencionar um último ponto que acho importante. Em minha opinião só devemos trabalhar com os cristais em estado bruto, ou seja, que não foram lapidados pelo homem. Partilho desta opinião, pois os cristais que possuem seus formatos naturais, que demoraram milhões de anos para se formar, possuem sua própria sabedoria inata que esta relacionada com sua forma natural, bruta. Quando lapidamos podemos alterar essas características, digo que PODEMOS e não que SEMPRE ALTERAMOS suas características, assim eu apenas indico e apenas trabalho com cristais brutos.
